quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Soneto 30 - Inocência.

Imagens do Google.


              INOCÊNCIA

 

A tua inocência me encantava

Desde o seu tempo de menina

Te observava como uma rosa-canina,

E assim te via como santa.

 

Mas corrompia a minha alma,

Com todo seu encantamento

E me mostrava que o seu talento

Me dilacerava até a palma.

 

Que mostrava tua integridade

Inteiramente de rara ingenuidade

Do seu ser de pura beleza.

 

Que semeou em meu coração

Um amor limpo de emoção

De toda sua sutileza.

 

Autor: Edmar Rodrigues Pimentel.